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Covid-19: por que grupo de risco deve cuidar das gengivas?

Grupo de risco é um conjunto de pessoas mais vulneráveis a complicações devidas a uma ameaça. No caso do novo coronavírus, são os idosos e portadores de doenças crônicas, como diabetes, hipertensão e asma. O artigo divulgado no portal Saúde, do Grupo Abril, esclarece sobre os aspectos que provocam o agravamento da Covid-19. Cada um dos fatores apontados favorece, de alguma forma, a agressividade das infecções. Sendo assim, cuidados devem ser tomados em todas as frentes possíveis.

Por exemplo, há uma alta incidência de diabetes tipo 2 em pessoas na terceira idade. E, permeando essas duas questões, estão as doenças periodontais e os problemas gengivais. O diabetes tem uma relação estreita com as gengivas, seja por provocar infecções ou por ser agravado por elas.

 

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Portanto, esse é um tempo para se amplificar os cuidados com a boca e manter uma rigorosa rotina de higiene bucal. O objetivo é evitar as doenças periodontais, que podem agravar a situação de quem já faz parte do grupo de risco. Afinal, além das consequências já conhecidas, as doenças bucais podem afetar outros órgãos.

Não é uma simples inflamação nas gengivas

A estrutura de fixação dos dentes engloba gengivas, ligamentos e ossos. Quando a gengiva sangra com frequência é um claro sinal de gengivite. Se não cuidada, essa inflamação pode atingir os ligamentos, avançando para os ossos e configurando uma periodontite.

Nesse estágio pode acontecer, inclusive, perda dos dentes. Entretanto, além dos prejuízos evidentes para a estrutura dentária, as bactérias podem cair na corrente sanguínea. A partir daí, podem chegar a outros órgãos, como o pulmão e o coração, e até complicar problemas relativos à obesidade.

Diabetes e periodontite afetam o grupo de risco

A inflamação constante agrava a resistência das células ao hormônio insulina, que controla o nível de glicose no sangue. A resistência à insulina é o que explica o surgimento do diabetes tipo 2. Por outro lado, o excesso de açúcar no sangue agrava a inflamação gengival. Além disso, o diabetes dificulta a cicatrização.

A existência dessa via de mão dupla, infelizmente, é comum nas pessoas do grupo de risco da Covid-19. O processo inflamatório com sangramento abre as portas para outras bactérias e vírus. Com a imunidade já comprometida, o novo coronavírus, que tem alta taxa de transmissibilidade, pode se aproveitar e se instalar.

Cuidados fazem toda a diferença

Pertencer ou não ao grupo de risco não traz nenhuma certeza ou garantia. O mais importante é estar comprometido com a prevenção e seguir as orientações de segurança. As medidas mais recomendadas são:

  • Manter o isolamento social;
  • Lavar as mãos sempre que tocar em pessoas ou objetos que venham de fora, com água e sabão, ou higienizar com álcool gel;
  • Limpar a casa, superfícies e objetos com água sanitária;
  • Evitar ao máximo os contatos, especialmente com pessoas suspeitas ou que não estejam em isolamento.

Higiene bucal é a melhor aliada do grupo de risco contra o coronavírus

Os cuidados específicos com a saúde bucal são: boa alimentação, muita água e uma eficiente higiene bucal após cada refeição.

Escovação adequada

A higienização deve ser feita sempre depois das refeições e deve contemplar os dentes, as mucosas, a língua e o céu da boca. A escovação correta obedece o sentido da gengiva para os dentes, sem muita força para não agredir a gengiva. Outra coisa muito importante: a escova é pessoal, não pode ser compartilhada.

Além disso, a escova deve ser trocada sempre que as cerdas começarem a se abrir, o que significa que já não é mais funcional. O uso de enxaguante bucal também é recomendado, porém sem álcool, para evitar irritações.

Uso do fio dental

O fio deve ser utilizado pelo menos uma vez por dia. Além disso, as próteses devem retiradas e lavadas fora da boca.

O mais importante é se isolar agora, cuidar agora, prevenir agora. Porque, depois que a pandemia passar, teremos ainda muitos sorrisos para dar.

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