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Semana de Prevenção ao Câncer de Boca

Estamos na Semana de Prevenção ao Câncer de Boca, que pode afetar lábios, gengivas, bochechas, céu da boca e língua. Infelizmente, na maioria dos casos, a doença é diagnosticada em estágios avançados. A doença é mais frequente em homens com idade a partir dos 40 anos e é o quarto tumor mais frequente no sexo masculino, na região Sudeste.

O Câncer de Boca pode ser detectado na fase inicial, permitindo, dessa maneira, um tratamento mais efetivo e a cura. Contudo, é necessário estar atento aos sinais e procurar logo por um dentista ou médico, em caso de suspeita.

Regiões afetadas pelo Câncer de Boca

O tumor pode afetar lábios e estruturas da boca, como gengivas, bochechas e céu da boca. Além disso, pode ocorrer principalmente nas bordas e na região embaixo da língua.

Por outro lado, os tumores na parte posterior da língua, amígdalas e palato fibroso têm comportamento diferente do câncer de cavidade oral. Estas estruturas fazem parte de uma região chamada orofaringe.

O Instituto Nacional do Câncer (INCA) estimou, em 2020, 15.190 novos casos, sendo 11.180 em homens e 4.010 em mulheres. Portanto, é bom aproveitar as consultas ao dentista para avaliação, pois quanto mais cedo for descoberto, mais chances de tratamento. Esse procedimento é ainda mais recomendado, aliás, quando surge algum sinal ou sintoma diferente na boca.

Sintomas que identificam o Câncer de Boca

Qualquer alteração anormal na região da boca é um alerta para que se procure um profissional da saúde. É necessário, então, estar atento a essas mudanças e a modificações na coloração ou aspecto da sua boca. No princípio, os principais sinais a serem observados são:

  • Lesões e feridas na cavidade oral ou nos lábios, que não cicatrizam por mais de 15 dias. Especialmente se apresentarem sangramentos e estiverem crescendo;
  • Manchas ou placas vermelhas ou esbranquiçadas na língua, gengivas, céu da boca ou bochechas;
  • Nódulos ou caroços no pescoço;
  • Rouquidão persistente.

Quando a doença avança, os sintomas começam a incomodar mais, causando, assim:

  • Dificuldade para mastigar e engolir;
  • Dificuldade para falar;
  • Sensação de algo preso na garganta;
  • Restrições no movimento da língua.

Diagnóstico e detecção precoce

O diagnóstico pode ser feito, normalmente, com o exame clínico, mas a confirmação depende da biópsia. A biópsia da lesão é o exame que vai confirmar a existência ou não de um tumor. Uma vez confirmado, o paciente, antes de mais nada, deve ser encaminhado para tratamento especializado.

Outros exames de imagem, como a tomografia computadorizada, também auxiliam no diagnóstico, além de avaliar a extensão do tumor. Desse modo, o exame clínico e os exames laboratoriais permitem ao profissional definir o tratamento adequado.

Por outro lado, as lesões muito iniciais podem ser avaliadas sem a necessidade de exame de imagem, num primeiro momento. Porém, o mais importante é buscar um diagnóstico precoce, que permita tratamentos com melhores resultados funcionais. Caso contrário, tumores diagnosticados em estágios mais avançados requerem tratamentos mais agressivos, com maior chance de sequelas.

Tratamento do Câncer de Boca

O tratamento é, frequentemente, cirúrgico, seja para lesões menores, com cirurgias mais simples, seja para tumores maiores. O profissional responsável por avaliar o estágio da doença e indicar o tratamento é o cirurgião de Cabeça e Pescoço.

A radioterapia e a quimioterapia são indicadas, sobretudo, quando a cirurgia não é possível. Ou, ainda, quando existe risco de sequelas funcionais importantes, que prejudiquem a qualidade de vida do paciente.

Nas lesões mais simples, muitas vezes é necessário apenas a retirada da lesão. Entretanto, nos casos mais complexos, além do tratamento cirúrgico, é necessária a realização de radioterapia. Esse procedimento complementa o tratamento e traz melhor resultado curativo.

De qualquer forma, em todas as etapas do tratamento é importante um acompanhamento interdisciplinar. A participação de profissionais de saúde de várias áreas visa prevenir complicações e sequelas.

Como fazer a prevenção do Câncer de Boca

Alguns fatores aumentam o risco de Câncer de Boca. Por isso, existe uma série de recomendações para prevenir o aparecimento da doença:

Não fumar

Fumantes possuem um risco muito maior de desenvolver Câncer de Boca e de Faringe do que não fumantes. Além disso, quanto maior o número de cigarros fumados, maior o risco.

Evitar o consumo de bebidas alcoólicas

O consumo de bebidas alcoólicas, especialmente associado ao tabagismo, também aumenta o risco de Câncer Bucal.

Manter o peso corporal dentro dos limites da normalidade

O excesso de gordura corporal, da mesma maneira, constitui risco de Câncer de Boca.

Manter boa higiene bucal

Uma boa rotina de higiene bucal, com escovações e utilização do fio dental, é importante para a prevenção. Além disso, as visitas ao dentista, para limpeza e profilaxia, são oportunidades para o exame bucal.

Usar preservativo na prática do sexo oral

A infecção pelo vírus HPV está relacionada a alguns casos de câncer de Orofaringe.

Não usar próteses quebradas ou mal ajustadas

Os tumores podem se iniciar a partir de lesões, bem como podem, muitas vezes, ser provocadas por próteses mal adaptadas.

Utilizar protetor solar

A exposição excessiva ao sol, sem proteção, representa risco importante para o Câncer de Lábios.

Por fim, além desses fatores, algumas atividades podem representar risco de desenvolvimento da doença. Isso significa que as pessoas envolvidas devem estar mais alertas, em relação aos sinais de aparecimento do câncer:

  • Exposição a óleo de corte, amianto, poeira de madeira, poeira de couro, poeira de cimento, de cereais, têxtil e couro, amianto, formaldeído, sílica, fuligem de carvão, solventes orgânicos e agrotóxico;
  • Trabalhadores da agricultura e criação de animais, indústria têxtil, de couro, metalúrgica, borracha, construção civil, oficina mecânica, fundição, mineração de carvão;
  • Profissionais cabeleireiros, carpinteiros, encanadores, instaladores de carpete, moldadores e modeladores de vidro, oleiros, açougueiros, barbeiros, mineiros, canteiros, pintores e mecânicos de automóveis.

A Semana de Prevenção ao Câncer de Boca é um alerta para a conscientização da população. Afinal, é preciso conhecer sobre os fatores de risco e formas de prevenção da doença.

Por isso, cuide-se! Previna-se! A Uniodonto Minas é a parceria com a qual você pode contar sempre!

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