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Existe risco de cárie mesmo com uma boa higiene bucal?

A cárie dentária é uma doença infecciosa que, na ausência de tratamento, progride até destruir totalmente o dente. Na verdade, o que conhecemos como cárie é apenas a lesão provocada pela doença.

Isso significa que, se somente a lesão é tratada, a doença pode voltar a se repetir. Por isso, é necessário descobrir suas causas e as medidas de prevenção e tratamento.

Fatores de risco de cárie

Identificar os fatores de risco de cárie é descobrir as probabilidades de ocorrência das lesões de cárie. Ou seja, avaliar fatores e características que geralmente acompanham o aumento no número de lesões de cárie, tais como:

Elementos dentários

Algumas condições dos dentes os tornam mais suscetíveis à cárie. A primeira é a morfologia, ou seja, a presença de anomalias na forma, como fusão e geminação.

Outra condição é a macromorfologia, que é quando os dentes posteriores possuem saliências e reentrâncias que dificultam a limpeza. Dessa maneira, o controle do biofilme, ou da placa bacteriana, fica prejudicado.

A terceira condição é um possível fator genético, que causa deficiências na produção do esmalte, aumentando a vulnerabilidade a cáries.

Saliva

A baixa produção de saliva diminui a proteção da cavidade bucal, pois ela tem a função de limpar os dentes. Além disso, possui ação antibacteriana, por conter proteínas e imunoglobulinas, e equilibra a acidez da boca.

Doenças como diabetes descontrolado e alguns tratamentos quimioterápicos podem prejudicar a produção de saliva e, assim, predispor às cáries.

Microrganismos

As bactérias cariogênicas são capazes de produzir ácidos a partir da fermentação dos carboidratos da dieta. Como essas bactérias se alojam na boca e sobrevivem em meio ácido, elas se aderem às estruturas dentárias.

A presença de cáries na dentição decídua é um forte indício de surgimento de lesões na dentição mista e permanente.

Dieta alimentar

Os microrganismos cariogênicos necessitam da energia proveniente da fermentação dos alimentos para sobreviver. A constante ingestão de carboidratos de consistência pegajosa contribui com o desenvolvimento da doença.

Além disso, o açúcar consumido entre as refeições favorece sua retenção na cavidade bucal. Isso acontece quando não é feita uma limpeza em seguida.

Tempo

A lesão da cárie evolui de forma lenta. Portanto, os três fatores anteriores, quando associados, levam um determinado tempo para favorecer a desmineralização dos dentes.

Avaliação das combinações que indicam risco de cárie

Os fatores de risco de cárie podem, portanto, ser biológicos ou resultantes da dieta e dos níveis de higiene bucal. Sendo assim, a associação dessas condições interfere no desenvolvimento da doença.

Por exemplo, mesmo que a pessoa possua altos níveis de bactérias na cavidade bucal, ela pode manter uma boa higienização. Ou, ainda, ela pode ter uma dieta rica em carboidratos, mas contrabalancear com higiene adequada.

Dessa forma, o cuidado é a melhor estratégia para reduzir o risco de cárie. Ou seja, prevenção, higienização, dieta adequada, redução do açúcar, além da aplicação de fluoretos. As políticas sociais dos governos também são importantes, pois garantem o acesso à água tratada e fluoretada.

Risco de cárie devido à qualidade da higienização

A higiene bucal é um componente fundamental da higiene corporal das pessoas. Porém, muitas vezes o paciente acredita que está higienizando os dentes da maneira certa, mas está enganado.

Por isso, o dentista deve avaliar a qualidade da escovação e observar a frequência de utilização do fio dental. Uma higiene bucal diária adequada inclui o uso do fio dental, escovação após as refeições e antes de dormir.

A limpeza profissional é também um recurso seguro para remover a placa bacteriana e, por isso, deve ser feita periodicamente. Então, a visita ao dentista deve ocorrer pelo menos uma vez ao ano. Afinal, nem sempre as cáries são visíveis ou causam sintomas, e quanto antes forem detectadas, mais fácil é o tratamento.

Conclusão: além da higiene bucal existem outros fatores que aumentam o risco de cárie

Esses fatores podem ser tanto individuais quanto circunstanciais. Nesses casos, uma higiene correta pode não ser suficiente para evitar o risco de cárie.

Por isso, é importante a avaliação do dentista, que irá verificar em detalhes:

  • Os elementos dentários e a qualidade do esmalte;
  • O nível de produção de saliva;
  • O biofilme, ou seja, a composição bacteriana bucal;
  • A dieta alimentar;
  • A eficiência da higienização diária.

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